Ano Novo, Desafios Novos!! O ano novo está a chegar e está na altura de fazer planos para 2015. O meu principal plano é NÃO COMPRAR TANTOS LIVROS. Quero ler mais, por menos. Para isso quero dar prioridade aos livros que tenho na estante, ler os livros que tenho emprestados e utilizar (ainda mais) as bibliotecas locais. Pretendo só adquirir livros em promoções fantásticas e na Feira do Livro de Lisboa. Não sei se será apenas mais uma resolução de gaveta, mas fica aqui registada a intenção.
Um livro escolhido por um ser vivo na casa (animais de estimação, filhos, etc.);
Um livro que uma blogger amiga me tenha recomendado;
Um livro oferecido por alguém especial;
Um livro da biblioteca local;
Um livro que está por ler há muito tempo;
Um livro que peguei só porque gostei da capa;
Um livro de um autor estrangeiro de um país que gostaríamos de visitar;
Um livro cujo título tem um nome especial para nós;
Um livro de humor negro;
Um livro emprestado;
Um livro baseado em algo que já vivemos ou vimos acontecer;
Um livro sobre ou com animais (de estimação e outros).
Quem quiser alinhar no nosso desafio sinta-se à vontade para o fazer.
Desafio literário do blog "Delícias à Lareira"
Como este é o ano de desafios fiz questão de participar em mais um desafio. Este é o desafio da Sofia do Delícias à Lareira, em colaboração com o blog Voyage.
O desafio consiste em ler um livro dos seguintes temas:
Janeiro - Romance Histórico
Fevereiro - Comédia
Março - Policial
Abril - Contos
Maio - Fantasia
Junho - Leitura Conjunta
Julho - Autor Português
Agosto - Thriller
Setembro - Novos Autores
Outubro - Romance
Novembro - Terror
Dezembro - Clássicos
Espero divertir-me, conhecer novos livros e autores e, principalmente, que estes desafios me ajudem a ler todos os livros que tenho por ler na estante.
Durante este mês decidi fazer umas leituras mais natalícias e cheguei a realizar uma Leitura Conjunta Natalícia (ver post aqui). E o balanço da experiência foi muito positivo.
Partilhámos as nossas opiniões e ideias em relação ao livro escolhido e tive a oportunidade ver outras perspectivas! Uma experiência a repetir.
Contudo, o mês, em termos de leituras não foi muito positivo, pois tive leituras menos boas. O próximo mês será melhor certamente.
Este livro foi um lufada de ar fresco. Depois de algumas leituras menos boas, já estava a precisar de uma boa leitura que me alegrasse.
Esta história, da autoria de Charles Dickens, que foi escrita em menos de um mês para o autor pagar as suas dívidas, tornou-se num dos maiores clássicos natalícios de sempre.
Ebeneezer Scrooge, é um homem detestável, avarento, pouco sociável e que acima de tudo detesta o Natal! Na véspera de Natal, Scrooge recebe algumas visitas inesperadas. O seu antigo sócio Jacob Marley, morto há sete anos, visita-o no sentido de lhe dar uma hipótese de se tornar numa pessoa diferente e indica-lhe que três espíritos o visitarão: o Espírito do Natal do passado, o Espírito do Natal do Presente e o Espírito do Natal do Passado.
É uma história deliciosa, com o verdadeiro espírito natalício. Fala de amizade, amor, bondade, esperança e felicidade. Um livro com mensagens muito bonitas que vale a pena ler, seja no Natal ou noutra altura do ano.
Esta história teve a sua adaptação ao cinema e inspirou muitos outros filmes.
Já li este livro há muito tempo, mas nem o tempo que passou apaga as marcas que deixou!
Este foi o primeiro livro Jodi Picoult que li. Conta a história de uma menina, a Willow, que nasceu com osteogénese imperfeita, uma forma grave de fragilidade óssea.
Os ossos de Willow são de tal forma frágeis que se podem partir muito facilmente. A família da Willow, após muitos anos de tratamentos, começa a atravessar uma crise financeira. Charlotte, mãe de Willow, pondera a hipótese de processar a obstetra (que também era a sua melhor amiga) por negligência médica, por não ter detectado esta doença na fase inicial da gravidez. Dando assim, a possibilidade a Charlotte de abortar. A indemnização poderá assegurar o futuro de Willow. Contudo, Charlotte teria que defender em tribunal que era preferível a sua filha Willow não ter nascido...E a história desenrola-se a partir daqui.
Esta história é-nos contada através de 5 narradores, contando as diferentes perspectivas de cada personagem. Durante esta leitura ri, chorei, senti raiva, mas senti muita esperança. Mas também me senti zangada perante este caso complicado. O que fazer numa situação destas?!
Não é fácil comentar este livro, sem falar algo mais concreto. E como não quero contar spoilers, vou ficar por aqui.
Adorei este livro, adorei a escrita da autora. A forma como abordou o assunto, a forma como nos confrontou com as perspectivas das diferentes personagens! Conto ler mais livros da autora, pois faz-nos viver dentro da história.
Com uma história semelhante, a autora Ana Simão, escreveu o livro A Menina dos Ossos de Cristal. Um livro que já está na minha estante. Será lido em breve e terá opinião aqui no blog.
Este foi o livro escolhido para a segunda fase da Leitura Conjunta Natalícia (ver post aqui).
Georgie McCool e o seu marido, Neal, juntamente com as suas duas filhas, deveriam ir passar o Natal com a mãe de Neal, na sua terra natal. Contudo, Georgie tem um compromisso profissional inadiável que a impede de ir viajar com a sua família no Natal. Georgie fica em Los Angeles a trabalhar, enquanto Neal e as suas filhas vão passar o Natal noutra cidade dos Estados Unidos da América. E durante estes dias, ao tentar comunicar com o seu marido, a muitos quilómetros de distância, Georgie descobre que não está a falar com o Neal do presente...mas do passado. E a história desenvolve-se a partir desta premissa.
Estava muito ansiosa para ler este livro. Ganhou o prémio de Melhor Livro de Ficção, de 2014, no Goodreads. Logo, tinha tudo para correr bem e adorar este livro. Não foi bem isso que aconteceu.
Este livro tentou abordar o temática de crises matrimoniais de uma forma alegre e divertida. Na minha opinião, não foi bem conseguida. Trata o assunto de um forma repetitiva e um pouco exagerada.
O que também não me convenceu foi a construção das personagens: um pouco tontas e pouco interessantes e com piadas e algumas atitudes estereotipadas que a mim não me convenceram.
Gostei apenas da escrita da autora, muito leve, bonita e fluída.
Este bem podia ser um livro para uma leitura mais de inverno ou até mesmo natalícia, pois todos os momentos da história passam-se na semana do Natal.
Já há muito que ouvia falar nesta autora, mas nunca tinha lido nenhum dela. Foi então que tive a oportunidade de ler o livro Um Dia Naquele Inverno.
Sveva Modignani conta a história da família Cantoni, proprietária de uma prestigiada fábrica de torneiras, em Milão. Fala-nos dos segredos, do passado de cada personagem. Contudo, há um segredo em particular que se torna no enredo principal do livro. Léoni Tardivaux é casada com Guido, o único neto da matriarca da família, e todos os anos, no dia 22 de Dezembro, larga tudo e refugia-se no Lago Como.
É um livro bastante leve, com uma escrita bonita. Gostei da história e da maneira como as personagens estão construídas. O aspecto que mais gostei foi o destaque que a autora dá às personagens femininas. Mulheres fortes e determinadas, com histórias marcantes, capazes de liderar. Um livro que exalta as qualidades das mulheres, colocando-as no centro da história.
Este foi o primeiro livro que me deu a conhecer o autor José Luís Peixoto. Este é um texto que pretende ser uma homenagem ao seu pai. Nele, o autor relata a morte do pai e o seu luto.
Não há palavras para descrever este livro. É daquelas histórias que nos marcam e ficam connosco para sempre. É apaixonante, tocante, maravilhoso, com uma escrita brilhante! Emocionou-me de uma forma que mais nenhum outro livro o foi capaz de fazer.
Neste livro o autor mostra-nos o que sentiu aquando da morte do seu pai. As suas frustrações e arrependimentos, a sua dor e o seu luto. Tão bom que até chega a doer.
Faz-nos pensar na perda de quem mais gostamos. Percebemos a sua dor. Faz-nos chorar, lembrar e pensar na cruel que a vida é ao levar as pessoas de quem mais gostamos. Mas como se costuma dizer: a vida é assim. Caímos, levantamo-nos e continuamos. Por muito que isso nos custe.