Depois de ter lido A Sociedade Literária Tarde Casca de Batata descobri este livro. Tinha uma estrutura semelhante, é um género literário que aprecio e uma capa que achava linda. Tinha todos os motivos para ler este livro.
Quando a Carla, do Atmosfera dos Livros, me oferece este livro pensei que tinha o ler assim que o ler.
Em Março de 1912, Elspeth Dunn, uma poetisa da ilha escocesa de Skye recebe uma carta de um jovem admirador da América. Começam então a corresponder-se com uma frequência quase frenética e viciante. Esta troca de correspondência vai trazer algo mais às suas vidas.
Todo este livro é todo contado em forma de correspondência. Apesar de a sinopse contar algo mais da história eu não o vou fazer aqui. Pois considero que todo o mistério traz beleza à história.
Li este livro de uma forma viciante e frenética. Uma história de amor que me agarrou logo desde o início. Uma escrita romântica, sem parecer lamechas.
Deixo-vos a apresentação deste livro na sua edição original, pela editora Random House.
Como já falei anteriormente sou uma apaixonada por livros. Gosto de ler os livros que falem sobre livros. Comprei este livro com uma grande expectativa em o ler assim que fosse possível. Mas foi um livro que me desiludiu bastante.
Clay Jannon é um web designer que perde o seu emprego e vê-se forçado a procurar outro trabalho. É então que começa a trabalhar na Livraria Dia e Noite, gerida por um homem misterioso, o Sr. Penumbra. Uma livraria que está dia e noite, em que os seus funcionários trabalham por turnos. Clay fica com o turno da noite. No entanto, a livraria tem poucos clientes. E os poucos clientes que tem limitam-se a "pedir emprestado" alguns misteriosos livros que se encontram num canto obscuro da livraria. Ignorando os avisos do Sr. Penumbra Clay não resiste em tentar descobrir esse mistério dos "livros emprestados". Vai tentar descobrir a verdade, com a ajuda da sua namorada (que trabalha na Google) e outros amigos.
O início do livro começou bem, consegui relacionar-me bem com a enredo. Contudo, há medida que a história ia avançando fui perdendo o interesse. Achei a história confusa e demasiado elaborada. Talvez por misturar muita tecnologia e utilizar linguagem e conceitos electrónicos que não domino e que não tenho interesse. Não me identifiquei com qualquer personagem e não achei a abordagem deste livro do meu interesse.
Estava, consideravelmente, à espera de melhor ou de algo diferente. Contudo, acho que para quem goste do mundo electrónico/virtual valha a pena ler este livro. Mas definitivamente não foi um género que gostei.
O blogue comemora no próximo mês de Novembro o seu primeiro aniversário. E para isso preparámos uma série de surpresas e passatempos.
A My Own Portugal aceitou fazer parte da festa oferecendo uma Box Livrarias a um dos nossos leitores. Para isso terão que ser criativos.
A Box Livrarias contém:
Compota Amor de Perdição "A Casa do Marquês"
Cerveja artesanal "Cerveja Letra"
Tablete de chocolate "My Sugar Creation"
Biscoitos Alfabeto "Paupério"
Caderno Portugal "Histórias de Inventar"
Lápis tabuada "Viarco"
Postal Colécionável tema livrarias "My Own Porugal"
Guia MyOwn Rota das Livrarias - "My Own Portugal"
Como participar?
Para participar têm que ter em atenção às regras de participação (ver abaixo) e serem criativos(as). Têm que tirar uma foto criativa com a vossa leitura do momento. No vosso local preferido, na ida para o trabalho, para a escola, etc. A imaginação é o limite. Apenas podem submeter uma foto por participante. De seguida têm que publicar a foto na página do facebook do Jardim de Mil Histórias. A foto que tiver mais "gostos" é a vencedora. O passatempo decorre desde o dia 19 de Outubro até dia 30 de Novembro e é aberto a participantes de toda a EUROPA!! Sim, leram bem!
Tirar um foto criativa com a vossa leitura do momento e publicar essa foto no Facebook do blogue Jardim de Mil Histórias (apenas podem submeter uma foto).
A foto que tiver mais "gostos" na nossa página é a vencedora;
Nomear três amigos na publicação da foto.
Partilhem as vossas fotos com amigos, familiares, conhecidos, vizinhos, etc. Não se esqueçam que quanto mais "gostos" tiverem podem ser os vendedores.
Quero agradecer à My Own Portugal por se associar ao blogue como parceira no primeiro aniversário do blogue.
Caso tenham dúvidas quanto ao passatempo podem sempre contactar através do email jardimdemilhistorias@gmail.com ou deixar comentário.
Esta foi uma leitura especial. Porquê? Porque conheço a autora, Marisa Filipe. Fomos colegas de trabalho há sensivelmente oito anos (como o tempo passa). A Marisa tem um blogue Marisa's Beautiful World onde escreve crónicas e opiniões sobre o seu mundo.
Quando soube que tinha lançado um livro com as crónicas do livro decidi ler o seu livro. Talvez para a conhecer melhor, pois naqueles meses em que partilhámos o mesmo local de trabalho não tivemos assim tanta oportunidade de nos conhecer melhor.
Este é um livro actual. Leve, divertido e crítico. Não é para se ler todo de uma vez, mas para se ir saboreando. Neste livro a autora fala-nos dos mais variados assuntos actuais. Fá-lo sem pudor e sem medos. Uma escrita e uma opinião muito crítica, sem floreados. As pressões que as mulheres sentem em serem mães e esposas perfeitas; a felicidade; a economia; a família; as invejas; a moda; as amizades (de circunstância ou não); os homens...são alguns dos temas que Marisa aborda neste livro. Mas também fala de literatura. E como Ernest Hemingway (e as suas obras) alteraram a sua vida.
Gostei muito de ler este livro. Senti como fosse uma conversa em que ia ouvindo a própria Marisa a partilhar os seus pensamentos, como algumas vezes ouvi pessoalmente.
Parabéns Marisa! Não só por teres lançado o livro, mas também não teres medo ou pudor de dizeres o que pensas. Foi uma experiência encantadora.
Nota:
Este livro foi-me disponibilizado pela Chiado Editora em troca de uma opinião sincera.
Sendo uma apaixonada por livros, tenho na ideia de ler tudo o que estiver relacionada com livros, sendo ficção ou não-ficção. Daí, quando tive conhecimento deste livro, fiquei muito curiosa para o ler.
Neste livro é contada a vida de A.J. Fikry, que vive numa pequena ilha dos Estados Unidos da América chamada Alice. A.J. é um homem solitário e amargurado pela vida e é dono de uma livraria "Livros na Ilha". A sua livraria atravessa um período difícil, pois a sua obra mais valiosa - uma antologia de poemas de Edgar Allen Poe - foi roubada. Contudo, é nesse preciso momento que uma misteriosa "encomenda" aparece na livraria. E a partir daqui que toda a vida de A.J. vai mudar.
Esta é uma história sobre livros, mas é essencialmente uma história sobre amor, sobre a vida e em como ela nos altera tudo de um momento para o outro. Mas é essa vida que acabamos por aceitar e amar.
Achei o livro muito divertido e comovente. Uma história que nos envolve e que acabamos por nos relacionarmos com as personagens.
Este deve ser um dos livros mais falados nos blogues e canais literários dos últimos tempos. Confesso que tento fugir a todos estes livros muito falados e comentados, pois rapidamente se torna chato. Mas a premissa deste livro agradava-me bastante.
Desde há alguns anos que comecei a utilizar o comboio como meio de transporte eleito para o trabalho. Portanto tinha mesmo que ler este livro. Gosto de andar de comboio, da rapidez e comodidade com que me desloco, mas também da tranquilidade que me transmite.
Mas vamos falar do livro. Rachel, a personagem principal desta história, apanha o comboio todos os dias e à mesma hora. Rachel gosta de observar as paisagens, as casas e os seus moradores. "Entrar" nas vidas deles e imaginar as suas vidas aparentemente perfeitas. Numa das casas Rachel fica "presa" na vida de um casal no seu dia-a-dia. Até que um dia observa algo de errado entre o casal. E mais não posso dizer.
Este é um thriller que rapidamente chegou aos tops por ser comparado ao livro Em Parte Incerta (opinião aqui). Sim é perturbador e sim tem muitas semelhanças com o livro da Gillian Flynn. Mais uma vez um livro fez-me pensar na verdadeira essência das pessoas. Até que ponto as conhecemos mesmo e do que são capazes de fazer.
As falsas vidas que vivemos, na maior parte das vezes para manter as aparências. Até que ponto isso é assim tão distante de nós?
Um dos pontos mais positivos deste livro foi a escrita da autora, da qual gostei bastante. Envolveu-me de cativou-me desde o início.
Não achei o final da história previsível, mas também não foi assim tão surpreendente. Acho que por já ter lidos muitos livros deste género vamos ganhando algum know how nestas coisas. Gostei, mas não me arrebatou.
Recomendo este livro quem gosta de ler este género literário.