Título:As Dez Figuras Negras Título Original: Ten Little Indians
Autor(a): Ahatha Christie
Editora: ASA N.º de Páginas: 196 páginas
Edição: 2008
Classificação: 5 estrelas
Sinopse:
Dez pessoas são convidadas a passar uns dias numa ilha privada: mas o seu misterioso anfitrião não aparece e começam a ser assassinadas uma a uma, seguindo as ingénuas instruções de uma canção de embalar.
Dez desconhecidos, que aparentemente nada têm em comum, são atraídos pelo enigmático U. N. Owen a uma mansão situada numa ilha da costa de Devon. Durante o jantar, a voz do anfitrião invisível acusa cada um dos convidados de esconder um segredo terrível, e nessa mesma noite um deles é assassinado.
A tensão aumenta à medida que os sobreviventes se apercebem de que não só o assassino está entre eles como se prepara para ir atacando uma e outra vez…
O que se segue é uma obra-prima de terror. À medida que cada um dos hóspedes é brutalmente assassinado, as suas mortes vão sendo “celebradas” através do desaparecimento de uma de dez estátuas, as “dez figuras negras”.
Restará alguém para um dia contar o que de facto se passou naquela ilha?
Em As Dez Figuras Negras, a Ilha do Negro, local sombrio e desde sempre povoado de mistérios, é palco de uma estranha e implacável forma de justiça, na qual as vítimas se encontram encurraladas pelas circunstâncias e o agressor é invisível e omnipresente. Na colecção das Obras de Agatha Christie iniciada por Edições ASA, este é o primeiro romance em que não figura nenhum detective ou personagem determinante para a (surpreendente)solução dos crimes.
Opinião:
Recentemente descobri adoro policiais e thrillers. Sempre ouvi falar na fantástica escrita de Agatha Christie. Então no Natal do ano passado li o meu primeiro livro de Agatha Christie: O Natal de Poirot. Confesso que a história não me deslumbrou, mas adorei a escrita. É de facto fantástica. E decidi que iria ler mais da autora.
Só agora o fiz. Li o livro provavelmente mais bonito da minha estante. Este livro é fantástico. Não só pela capa, mas pelo conteúdo. Estava com algumas expectativas pois sempre vi excelentes opiniões deste livro.
Não me vou alongar sobre a história e toda a sua grandiosidade pois devo ser das poucas pessoas que ainda não tinha lido este livro. Mas para quem ainda não conhece, por favor leiam. Todo o mistério, as personagens e a escrita deste livro são fantásticas.
Título:Os Hóspedes Título Original: The Paying Guests
Autor(a): Sarah Waters
Editora: Editorial Bizâncio N.º de Páginas: 528 páginas
Edição: 2016
Classificação: 4 estrelas
Sinopse:
1922. Londres vive dias de tensão.
Numa casa de gente bem-nascida, no sul da cidade, cujos habitantes ainda não recuperaram das perdas devastadoras da Primeira Guerra Mundial, a vida está prestes a modificar-se.
A senhora Wray, e a sua filha Frances – uma mulher com um passado interessante a caminho de se tornar uma solteirona – vêem-se obrigadas a alugar quartos.
A chegada de Lilian e Leonard Barber, um jovem casal da «classe média», traz uma série de perturbações: a música do gramofone, o colorido, o divertimento. As portas abertas permitem a Frances conhecer os hábitos dos recém-chegados.
À medida que ela e Lilian são empurradas para uma amizade inesperada, as lealdades começam a mudar. Confessam-se segredos e admitem-se desejos perigosos; a mais vulgar das vidas pode explodir de paixão e drama.
A autora de Afinidade e Falsas Aparências, entre outros, surpreende-nos, uma vez mais, com esta história de amor que é também a história de um crime.
Esta é Sarah Waters no seu melhor: tensão permanente, ternura verdadeira, personagens autênticos e surpresas constantes.
Opinião:
Assim que soube que a Editorial Bizâncio iria editar este livro fiquei curiosa. Este é já o terceiro livro da autora que leio. Depois de O Indesejado e O Vigilante percebi que Sarah Waters seria uma das minhas autora preferidas. Gosto da sua escrita, do modo como nos envolve na história, como constrói as personagens de forma tão engenhosa.
Este livro não foi excepção. Toda a mística que a autora cria no enredo e à volta das personagens é cativante. Relações humanas, o respeito pelos limites um do outro e pela intimidade são assuntos que estão presentes neste livro.
Mais uma vez gostei muito de ler algo desta autora. Contudo, o meu preferido continua a ser O Indesejado.
Nota:
Este livro foi-me disponibilizado pela editora Bizâncio em troca de uma opinião honesta.
Hoje apresento-vos os site da Direção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas. A sua principal função é coordenar a execução de políticas relativamente ao livro, aos arquivos e às bibliotecas. Podem conhecer melhor a sua história aqui.
Neste site podem encontrar informações sobre autores, prémios literários, acções de promoção da leitura, bibliotecas e arquivos.
Um site muito interessante não só para profissionais da área, mas para amantes de livros e da leitura.
Durante os anos da Depressão, Atticus Finch, um advogado viúvo de Maycomb, uma pequena cidade do sul dos Estados Unidos, recebe a dura tarefa de defender um homem negro injustamente acusado de violar uma jovem branca. Através do olhar curioso e rebelde de uma criança, Harper Lee descreve-nos o dia-a-dia de uma comunidade conservadora onde o preconceito e o racismo caracterizam as relações humanas, revelando-nos, ao mesmo tempo, o processo de crescimento, aprendizagem e descoberta do mundo típicos da infância. Recentemente, alguns dos mais importantes livreiros norte-americanos atribuíram grande destaque ao livro, ao elegerem-no como o melhor romance do século XX.
Opinião:
Depois de ler o Vai e Põe a Sentinela, de Harper Lee (sim, li este primeiro) percebi que queria conhecer melhor toda esta história e as personagens, que me cativaram desde o início.
Contudo, demorei a iniciar este livro pois a opinião de uma pessoa em quem confio não foi brilhante. Arrisquei na mesma. Tinha mesmo de o ler.
Gostei bastante de toda o ambiente criado pela autora: as personagens e as suas ligações, a forma como tratou o tema do racismo. Nunca esquecendo que o livro foi escrita nos anos 60, numa sociedade um tanto ao quanto diferente do que é hoje (sim, eu sei, isso é discutível).
Edição: 2010 Prémios: World Fantasy Award for Best Novella - 2003 Classificação: 4 estrelas
Sinopse: Livro vencedor do prestigiado World Fantasy Award, «A biblioteca» reúne seis histórias fantásticas ligadas à bibliofilia, fazendo-nos pensar em Jorge Luis Borges e na sua biblioteca infinita, mas também no universo de Kafka ou de Umberto Eco. No conto de abertura, um escritor descobre um site onde todos os seus livros, inclusive os que ainda não escreveu, se podem consultar; num outro, uma comum biblioteca transforma-se durante a noite num arquivo de almas; noutro, ainda, o Diabo decide estabelecer os níveis da literacia infernal... Opinião: "Outro deste autor?" dirão os seguidores habituais do blog. Sim, outro. Eu avisei que queria ler todos os livros deste autor e estou a conseguir. Contudo, este era o que menos me convidava à sua leitura, pois não morro de amores por contos. Quem me segue sabe que não um tipo de leitura habitual por aqui. Sim, gostava de mudar isso, mas os contos não me fascinam tanto quanto os romances. Quero sempre mais. Mas sendo deste autor que se tornou num dos meus preferidos dei-lhe uma oportunidade. Um livro pequeno, com seis contos sobre bibliotecas. É certo que uns tocaram-me mais do que outros, mas o talento deste senhor para contar e escrever histórias é inigualável. Criativo, intrigante, misterioso, mas com muita classe. Mas queria mais...muito mais! Leiam! Boas leituras.
Editora: Suma de Letras N.º de Páginas: 495 páginas
Edição: 2016 Classificação: 3 estrelas
Sinopse: Se a vida fosse um romance, o da Sara certamente não seria um livro de aventuras. Em vinte e oito anos nunca saiu da Suécia e nenhum encontro do destino desarrumou a sua existência. Tímida e insegura, só se sente à vontade na companhia de um bom livro e os seus melhores amigos são as personagens criadas pela imaginação dos escritores, que a fazem viver sonhos, viagens e paixões. Mas tudo muda no dia em que recebe uma carta de uma pequena cidade perdida no meio do Iowa e com um nome estranho: Broken Wheel. A remetente é uma tal Amy, uma americana de 65 anos que lhe envia um livro. E assim começa entre as duas uma correspondência afetuosa e sincera. Depois de uma intensa troca de cartas e livros, Sara consegue juntar o dinheiro para atravessar o oceano e encontrar a sua querida amiga. No entanto, Amy não está à sua espera, o seu final, infelizmente, veio mais cedo do que o esperado. E enquanto os excêntricos habitantes, de quem Amy tanto lhe tinha falado, tomam conta da assustada turista (a primeira na história de Broken Wheel), Sara decide retribuir a bondade iniciando-os no prazer da leitura. Porque rapidamente percebe que Broken Wheel precisa de um pouco de aventura, uma dose de auto-ajuda e, talvez, um pouco de romance. Em suma, esta é uma cidade que precisa de uma livraria. E Sara, que sempre preferiu os livros às pessoas, naquela aldeia de poucas gente, mas de grande coração, encontrará amizade, amor e emoções para viver. E finalmente será a verdadeira protagonista da sua vida. Opinião: Tinha todos os motivos do mundo para ler este livro: boas opiniões; um livro sobre livros e livrarias. Para mim é suficiente para adicionar à minha wishlist. E numa das minhas idas à biblioteca lá estava à minha espera. Veio comigo para casa entre muitos outros.
Perdoem-me todos aqueles para quem este livro é sagrado, cada um terá a sua opinião, mas...esperava mais. Gostei essencialmente da primeira parte. Achei a história bonita, interessante. Mas a segunda parte já foi uma leitura morosa. Achei que tinha páginas a mais para o conteúdo, para a história que a autora queria contar. Para além de que preferia que a história tivesse tornado outro rumo. Ainda assim não posso dizer que foi uma má leitura. É sim uma história doce, com uma premissa interessante. Mas...esperava mais! Queria que me deslumbrasse. Coisa que não aconteceu. No entanto, recomendo a todos os que gostam de ler sobre livros. Boas leituras.
Mais um mês que terminou, mais um balanço das leituras que fiz. Consegui manter o meu ritmo habitual e ler 5 livros. Muitos para alguns e poucos para outras, mas para mim é excelente. Mês bastante positivo.