Opinião | "O Casal do Lado", de Shari Lapena
Título: "O Casal do Lado"
Autor/a: Shari Lapena
Editora: Editorial Presença
Classificação:
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Este mês está recheado de thrillers, um género que sai um pouco da minha zona de conforto. E estou cada vez mais a gostar de sair da minha zona de conforto, em termos de leituras, claro está. Mas isso ficará para outro dia.
Cheguei à conclusão que este género de leituras - thrillers domésticos - vão mais ao encontro do que eu gosto de ler. É uma leitura rápida, com um ritmo viciante, para tentarmos perceber o que aconteceu. Claro que chego sempre ao final e penso "é mais do mesmo". Mas também penso "não estava nada à espera disto". Sim, porque nunca acerto nada. Também não me preocupo com isso. Disfruto da leitura e deixo-me levar.
Se conhecem a sinopse e o enredo básico do livro então sabem que conta a história de um casal - Marco e Anna - que quando são convidados a jantar em casa dos vizinhos do lado, deixam a filha bebé sozinha em casa e vão controlando pelo monitor. Onde é que nós já ouvimos isto, certo?! É impossível não sentir familiaridade desta história com a de Maddie MacCann. Acho que até nunca me consegui desassociar desta história aquando da leitura.
Não é um livro brilhante. Não traz assim muito de novo. Mas é um bom livro para entreter.
E vocês já o leram? Digam de vossa justiça!
Boas leituras.
Sinopse:
Cynthia disse a Anne que não levasse a filha Cora, a bebé de seis meses, para sua casa na noite do jantar para que ela e o marido Marco tinham sido convidados. Não era nada de pessoal. Ela simplesmente não suportava o choro de crianças. Marco não se opõe. Afinal, eles vivem no apartamento do lado. Têm consigo o intercomunicador e irão alternadamente, de meia em meia hora, ver como está a filha.
Cora dormia da última vez que Anne a tinha ido ver. Mas, ao subir as escadas da casa em silêncio, ela depara-se com a imagem que sempre a aterrorizou. A menina desapareceu. Anne nunca tivera de chamar a polícia, antes disso. Mas agora eles estão lá e quem sabe o que irão descobrir... do que seremos capazes, quando levados além dos nossos limites?