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Jardim de Mil Histórias

Jardim de Mil Histórias

07.Mar.16

Opinião | "Quando Nietzche Chorou", de Irvin D. Yalom


Nome: Quando Nietzche Chorou
Autor(a): Irvin D. Yalom
Editora: Saída de Emergência
Edição: 2009
N.º Páginas: 324 páginas





Sinopse:
Friederich Nietzsche, o maior filósofo da Europa, está no limite de um desespero suicida, incapaz de encontrar cura para as insuportáveis enxaquecas que o afligem. Josef Breuer, médico distinto e um dos pais da Psicanálise, aceita tratar o filósofo com uma terapia nova e revolucionária: conversar com Nietzsche e, assim, tornar-se um detective na sua cabeça. Pelas ruas, cemitérios e casas de chá da Viena do séc. XIX, estes dois gigantes do seu tempo vão conhecer-se um ao outro e, fundamentalmente, conhecer-se a si próprios.E no final não é apenas Nietzsche que exorciza os seus fantasmas. Também Breuer encontra conforto naquelas sessões e descobre a razão dos seus próprios pesadelos, insónias e obsessões sexuais.Quando Nietzsche Chorou funde realidade e ficção, ambiente e suspense, para desvendar uma história superior sobre amor, redenção e o poder da amizade.


Opinião:
Vou começar esta minha opinião por dizer que o que mais me atraiu neste livro foi a capa. Linda, na minha opinião. E depois, quando peguei nele, fiquei muito curiosa com a história. 

Já conhecia este livro há algum tempo (assim como outros do mesmo autor), mas só agora tive a oportunidade em o ler. Foi-me oferecido pela editora Saída de Emergência aquando da minha ida ao programa "Faz Sentido", na Sic Mulher, no dia 22 de Fevereiro, no sentido de sugerir livros sobre os grandes pensadores do nosso tempo. 

Foi uma descoberta fantástica. Tudo o que possa dizer acerca deste livro é pouco. O autor é psiquiatra e isso é muito transparente no seu discurso. Contudo, a subtileza com que aborda assuntos que para muitos podem ser aborrecidos é fantástica e maravilhosa. 

Engane-se quem pensa que não vai perceber ou não gostar deste livro porque não gosta de filosofia ou psicologia. Nada disso! Discurso claro, uma linguagem subtil e leve, com diálogos fantásticos, de tirar apontamentos num bloco de notas, sem parar.

A ideia do autor transformar-se Nietzche num terapeuta foi fantástica. Esta troca de papéis enriqueceu muito o livro e a premissa desta história. 

Muito queria dizer sobre este livro, mas não quero estragar a surpresa e a descoberta do leitor. Escusado será dizer que quero ler mais livros deste autor. Mais não posso fazer senão recomendar a leitura deste livro.


Classificação:
5/5 - Adorei


Nota:
Este livro foi-me disponibilizado pela editora Saída de Emergência em troca de uma opinião honesta




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